Feroce
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Inseticida
acefato (organofosforado) (850 g/kg) + bifentrina (piretróide) (30 g/kg)

Informações

Número de Registro
04822
Marca Comercial
Feroce
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (850 g/kg) + bifentrina (piretróide) (30 g/kg)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico/Contato/Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Alho
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Cebola
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Cenoura
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Soja
Crysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Myochrous armatus
cascudinho-da-soja
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro

Conteúdo da Bula

                                    UPL
                                                                                        Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                                        Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                                        w: br.uplonline.com
                                                                                        e: [email protected]
                                                                                        t: (19) 3794-5600
                                                                                         V2025 05 05
                                                         FEROCE®

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 04822

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO)..............................................850 g/kg (85% m/m)
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl (Z)-(1RS,3RS)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1- enyl)-2,2-dimethylcyclopropa-
necarboxylate (BIFENTRINA).....................................................................................30 g/kg (3% m/m)
Outros Ingredientes............................................................................................120 g/kg (12 % m/m)

                 GRUPO                                         1B                                    INSETICIDA
                 GRUPO                                         3A                                    INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado (Acefato), Piretroide (Bifentrina)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) Nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO SB – REGISTRO Nº 7310
Coromandel International Limited
Plot nº2102, GIDC, Sarigam - 395 155, Valsad District, Gujarat State - Índia

ACEFATO TÉCNICO UPL – REGISTRO Nº 03709
Superform Chemistries Limited
Plot Nº 3405/3406, G.I.D.C., Ankleshwar - 393002, District - Bharuch, State - Gujarat - Índia

ACEFATO TÉCNICO UPL BR – REGISTRO Nº 1818
Adama Ltd.
93 East Beijing Road, 434001, Jingzhou, Hubei - China

ACEFATO TÉCNICO UPL BRASIL – REGISTRO Nº 12615
Punjab Chemicals & Crop Protection Limited
E-51/1 & 2, E-52, M.I.D.C. Industrial Area Tarapur, Boisar, District Thane 401 506, Maharashtra - Índia

ORTHENE TÉCNICO HOKKO - REGISTRO Nº 02911
Arysta LifeScience Corporation
8-1, Akashi-cho, Chuo-Ku, 104-6501, Tóquio - Japão
Zhejiang Linghua Industry Co., Ltd.
131 Ren Min Rd, Linghu Town, Huzhou City 313018, Zhejiang – China
Jiahua Chemicals Corporation
5 Wujing Road, Jiaxing City 314021, Zhejiang - China
NACL Industries Limited
Plot nº 177, P.O. Allinagaram, Etcherla Mandal Srikakulam Andhra Pradesh - Índia
Rallis Índia Limited
Plot Nº D 26 MIDC, Lote Parshuram, Taluka-Khed, District Ratnagiri - 415 722, Maharashtra – Índia
Hunan Yuanjiang Chifeng Agricultural Chemical Co. Ltd.
Nanzui, 413104 Yuanjiang, Hunan - China
Nantong Weilike Chemical Co., Ltd.
Forth Yangkou Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong County
Nantong, Jiangsu – China


                                                                                                                   Bula– FEROCE®
                                                                                                                    Página 2 de 21
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                                                                              UPL
                                                                              Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                              Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                              w: br.uplonline.com
                                                                              e: [email protected]
                                                                              t: (19) 3794-5600


Zhejiang Jiahua Group Co., Ltd.
1 Binhai Road, Hangzhou Bay Bridge New Zone, Haiyan Economic Development Zone Zhejiang - China
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400 Xinyi, Jiangsu - China

BIFENTHRIN TECHNICAL UPL – REGISTRO Nº 8716
Superform Chemistries Limited
Plot Nº 3-11, G.I.D.C., Vapi - 396195, District - Vapi, State - Gujarat - Índia

FORMULADOR:
Cerexagri B.V.
Tankhoofd 10- 3196 KE, Vondelingenplaat, Rotterdam - Holanda
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsem, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia/SP, CEP: 13148-030
CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro no Estado (CDA/SP) Nº 477
United Phosphorus (India) LLP
Unit 11 - Plot Nº 3210/3201-A, GIDC. Estate, Ankleshwar, District - Bharuch - Gujarat 393 002 - Índia
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) Nº 1049
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000
CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153
UPL Limited
Unit 3 - Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar - 393002, District - Bharuch, State - Gujarat - Índia


                          No do lote ou partida:
                          Data de fabricação:                 VIDE EMBALAGEM
                          Data de vencimento:

                    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA, A RECEITA
                     E A CARTILHA INFORMATIVA PARA A COMPLEMENTAÇÃO DAS
                   INFORMAÇÕES SOBRE O ACEFATO E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS
                              DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                        É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                              Indústria Brasileira

           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO
                             PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C.




                                                                                                         Bula– FEROCE®
                                                                                                          Página 3 de 21
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                                                                       UPL
                                                                       Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                       Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                       w: br.uplonline.com
                                                                       e: [email protected]
                                                                       t: (19) 3794-5600


INSTRUÇÕES DE USO:

FEROCE® é uma combinação de inseticidas dos grupos 1B (Acefato) e 3A (Bifentrina) com ação sistêmica, de
contato e ingestão recomendado para o controle das pragas nas doses e culturas abaixo relacionadas.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:

                                            DOSE
                      PRAGAS
                                           Produto     VOLUME DE      NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
 CULTURA           Nome comum
                                          Comercial      CALDA             DE APLICAÇÃO
                   (Nome científico)
                                            (g/ha)
                                                                     Realizar a aplicação no início da
                                                                     infestação, quando for constada a
                                                                     presença de tripes na bainha das
                                                                     folhas, repetindo se necessário após
                                                                     14 dias se houver reinfestação. Usar
                Tripes-do-fumo, Tripes                  100 a 300    a maior dose em situação de alta
   ALHO                                   800 a 1000
                    (Thrips tabaci)                       L/ha       ocorrência, áreas com histórico da
                                                                     praga ou quando o clima for
                                                                     favorável ao ataque desta. Utilizar
                                                                     adjuvante      de    calda   na     dose
                                                                     recomendada pelo fabricante. Fazer
                                                                     até 2 aplicações por ciclo da cultura.
                                                                     Realizar a aplicação quando o nível
                                                                     de infestação obtido através de
                                                                     monitoramento atingir de 3 a 5% de
                                                                     botões    florais    atacados.     Fazer
                                                                     bateria com 3 aplicações sequenciais
                                                                     com intervalo de 5 dias. Usar a maior
                       Bicudo                                        dose em situação de maior pressão
                                         1000 a 1500
                (Anthonomus grandis)                                 da praga ou quando o clima for
                                                                     favorável ao ataque. Recomenda-se
                                                                     fazer rotação com produtos que
                                                                     possuam diferentes mecanismos de
                                                                     ação sobre os insetos, evitando-se
                                                                     assim o aparecimento de populações
                                                                     resistentes a estes inseticidas.
                                                        Aplicação    Iniciar as aplicações quando for
                                                        terrestre:   encontrado 1 a 2 lagartas menores
                                                        100 a 300    que 1 cm por batida de pano ou por
                                                          L/ha -     metro        linear.      Iniciar      o
 ALGODÃO                                                             monitoramento de mariposas e
                                                        Aplicação    lagartas logo após a emergência da
                      Helicoverpa                         aérea      cultura. A maior dose deve ser
                (Helicoverpa armigera)                   20 a 50     recomendada para condições de
                                                          L/ha       maior pressão da referida praga ou
                                                                     quando houver necessidade de maior
                                                                     período de controle. Fazer de 2 a 3
                                          800 a 1200                 aplicações por ciclo, com intervalo de
                                                                     10 dias, rotacionando com produtos
                                                                     com outros modo de ação.
                                                                     Iniciar a aplicação no início da
                                                                     infestação         quando         forem
                                                                     encontradas de 5 a 10 lagartas
                                                                     pequenas de 1º a 2º instar com até
                   Lagarta-militar
                                                                     1,0 cm por batida de pano. Reaplicar
               (Spodoptera frugiperda)
                                                                     a cada 10 dias rotacionando com
                                                                     produtos de outros modos de ação,
                                                                     toda vez que o nível de dano for
                                                                     atingido. Usar a dose maior em

                                                                                                  Bula– FEROCE®
                                                                                                   Página 4 de 21
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                                                                      Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                      Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                      w: br.uplonline.com
                                                                      e: [email protected]
                                                                      t: (19) 3794-5600


                                                                    situação de alta infestação e quando
                                                                    as lagartas já estiverem em estágio
                                                                    mais avançado de desenvolvimento.
                                                                    Realizar de 2 a 3 aplicações por ciclo
                                                                    da cultura.
                                                                    Os tratamentos devem ser iniciados
                 Cigarrinha                                         quando as pragas alcançarem o nível
                                           600 a 800
             (Empoasca kraemeri)                                    de dano econômico repetindo se
                                                                    necessário, num intervalo mínimo de
                                                                    10 dias entre cada aplicação. Utilizar
                                                       Aplicação
                                                                    as maiores doses para níveis de
                                                       terrestre:
AMENDOIM                                                            infestações mais altos ou em
                                                       100 a 300
              Tripes-do-amendoim                                    períodos     muito    favoráveis      ao
                                              800         L/ha
            (Caliothrips brasiliensis)                              desenvolvimento         da      praga,
                                                                    rotacionando sempre que possível,
                                                                    com outros ingredientes ativos.
                                                                    Fazer no máximo 2 aplicações por
                                                                    ciclo da cultura.
                                                                    Iniciar as pulverizações no início do
           Vaquinha-verde-amarela                                   desenvolvimento da cultura, quando
            (Diabrotica speciosa)                                   do aparecimento da praga repetindo
                                                       Aplicação
                                                                    com intervalo mínimo de 7 dias.
 BATATA                                   400 a 600    terrestre:
                                                                    Utilizar as maiores doses em
                 Pulgão-verde                          500 L/ha
                                                                    condições de altas infestações.
           (Macrosiphum euphorbiae)                                 Realizar no máximo 3 aplicações por
                                                                    ciclo ou safra da cultura.
                                                                    Os tratamentos devem ser iniciados
                                                                    quando as pragas alcançarem o nível
                  Cigarrinha                           Aplicação    de dano econômico repetindo se
                                           600 a 800
              (Empoasca kraemeri)                      terrestre:   necessário, num intervalo mínimo de
                                                       100 a 300    10 dias entre cada aplicação. Utilizar
                                                          L/ha      as maiores doses para níveis de
 FEIJÃO                                                             infestações mais altos ou em
                                                       Aplicação    períodos     muito    favoráveis      ao
                                                         aérea      desenvolvimento         da      praga,
               Tripes-do-amendoim
                                              800       20 a 50     rotacionando sempre que possível,
             (Caliothrips brasiliensis)
                                                         L/ha       com outros ingredientes ativos.
                                                                    Fazer no máximo 2 aplicações por
                                                                    ciclo da cultura.
                                                                    Realizar a aplicação no início da
                                                                    infestação, quando for constada a
                                                                    presença de tripes na bainha das
                                                                    folhas, repetindo se necessário após
                                                                    14 dias se houver reinfestação. Usar
                      Tripes                           100 a 300    a maior dose em situação de alta
 CEBOLA                                   800 a 1000
                 (Thrips tabaci)                         L/ha       ocorrência, áreas com histórico da
                                                                    praga ou quando o clima for
                                                                    favorável ao ataque desta. Utilizar
                                                                    adjuvante     de   calda     na   dose
                                                                    recomendada pelo fabricante. Fazer
                                                                    até 2 aplicações por ciclo da cultura.
                                                                    Iniciar as aplicações no início da
                                                                    infestação na área ou conforme nível
                                                                    de dano observado. Utilizar as
                                                                    maiores doses em condições de altas
            Vaquinha-verde-amarela
CENOURA                                   700 a 900    500 L/ha     infestações, regiões com histórico de
             (Diabrotica speciosa)
                                                                    ocorrência da praga ou condições
                                                                    climáticas muito favoráveis ao
                                                                    desenvolvimento       desta.    Utilizar
                                                                    adjuvante     de   calda     na   dose

                                                                                                 Bula– FEROCE®
                                                                                                  Página 5 de 21
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                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: [email protected]
                                                                  t: (19) 3794-5600


                                                                recomendada        pelo      fabricante.
                                                                Realizar somente uma aplicação por
                                                                ciclo da cultura, rotacionando com
                                                                outros produtos se necessário
                                                                reaplicação.
                                                                Iniciar as pulverizações no início do
                                                                desenvolvimento da cultura, quando
                                                                do aparecimento da praga repetindo
          Cigarrinha-do-milho                                   com intervalo mínimo de 5 dias.
           (Dalbulus maidis)                                    Alternar as aplicações com produtos
                                                                com outro modo de ação. Realizar no
                                                                máximo 3 aplicações por ciclo ou
                                                  Aplicação
                                                                safra da cultura.
                                                  terrestre:
                                                                Iniciar a aplicação no início da
                                                  100 a 300
                                                                infestação, na fase inicial da cultura
                                                     L/ha
MILHO                              800 a 1000                   quando o ataque é mais severo e a
                                                                cultura é mais sensível a praga. A
                                                  Aplicação
                                                                maior dose deve ser utilizada em
                                                    aérea:
                                                                condições de alta população ou em
        Percevejo-barriga-verde                  20 a 50 L/ha
                                                                áreas com histórico da ocorrência
        (Dichelops melacanthus)
                                                                desta. Repetir se necessário em um
                                                                intervalo de 7 dias. Utilizar adjuvante
                                                                de calda na dose recomendada pelo
                                                                fabricante.
                                                                Realizar até 3 aplicações por ciclo da
                                                                cultura.
                                                                Realizar monitoramento das áreas
                                                                semanalmente no período mais
        Lagarta-falsa-medideira                                 fresco do dia, de manhã ou à tarde,
                                   800 a 1200
        (Chrysodeixis includens)                                avaliando-se 1 metro linear de
                                                                plantas de um lado da fileira da
                                                                cultura, com o método de pano-de-
                                                                batida. Iniciar as aplicações toda vez
                                                                que as pragas alcançarem o nível de
          Percevejo-marrom                                      dano econômico respeitando um
                                   800 a 1200                   intervalo mínimo de 10 dias. Utilizar
          (Euschistus heros)
                                                                a maior dose em altas infestações.
                                                                Realizar no máximo 3 aplicações por
                                                                ciclo ou safra da cultura.
                                                  Aplicação
                                                                Iniciar a aplicação no início da
                                                  terrestre:
                                                                infestação        quando          forem
                                                  100 a 300
                                                                encontradas de 5 a 10 lagartas
                                                     L/ha
                                                                pequenas de 1º a 2º instar com até
SOJA
                                                                1,0 cm por batida de pano. Reaplicar
                                                   Aplicação
                                                                a cada 10 dias rotacionando com
                                                    aérea:
          Lagarta-do-cartucho                                   produtos de outros modos de ação,
                                   1250 a 1500      20 a 50
        (Spodoptera frugiperda)                                 toda vez que o nível de dano for
                                                     L/ha
                                                                atingido. Usar a dose maior em
                                                                situação de alta infestação e quando
                                                                as lagartas já estiverem em estágio
                                                                mais avançado de desenvolvimento.
                                                                Realizar até 2 aplicações por ciclo da
                                                                cultura.
                                                                Iniciar a aplicação quando forem
                                                                constatadas as primeiras infestações
                                                                da praga ou forem observados danos
          Cascudinho-da-soja
                                   1000 a 1200                  na área. Reaplicar se necessário de
         (Myochrous armatus)
                                                                acordo com a reinfestação, não
                                                                excedendo o número máximo de
                                                                aplicações. Utilizar a maior dose em

                                                                                             Bula– FEROCE®
                                                                                              Página 6 de 21
                                                                                                            Public
                                                                              UPL
                                                                              Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                              Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                              w: br.uplonline.com
                                                                              e: [email protected]
                                                                              t: (19) 3794-5600


                                                                           altas   infestações. Realizar no
                                                                           máximo 3 aplicações por ciclo ou
                                                                           safra da cultura.

                                                              Aplicação
                       Pulgão-verde                           terrestre:   Realizar a aplicação no início da
                     (Myzus persicae)                        100 a 1000    infestação da praga, na fase inicial
                                                                 L/ha      da cultura. Repetir a aplicação se
 TOMATE
                                                  600                      necessário em um intervalo de 7
 (Industrial)
                                                              Aplicação    dias. Realizar até 2 aplicações por
                           Tripes
                                                               aérea:      ciclo, rotacionando com produtos
                  (Frankliniella schultzei)
                                                               20 a 50     com diferentes modos de ação.
                                                                L/ha


MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
O produto é indicado para aplicações terrestres, de acordo com as recomendações abaixo:

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos
ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias
para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e
o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa
recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa
uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o
pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que
afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa
sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do
fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa
deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de
50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador.

FEROCE® é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água, não
havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada diretamente no tanque
de preparo da solução.
Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador
até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente as embalagens
hidrossolúveis no tanque ou pré-misturador. Adicione a embalagem fechada e jamais corte ou abra a embalagem
hidrossolúvel. Mantenha a agitação totalmente ligada no tanque ou no pré-misturador por no mínimo 5 minutos
após a adição da última embalagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com
água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada,
respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-
misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da
aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque
do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda
parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do
pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais
de seção de barra.

Condições meteorológicas:

Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:

Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.


                                                                                                         Bula– FEROCE®
                                                                                                          Página 7 de 21
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                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                             w: br.uplonline.com
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Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco de
inversão térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma
cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.

Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
   1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
       minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
       contaminada;
   2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
   3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
       abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
       as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na
       bomba ao ser ligada novamente;
   5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos
       em local apropriado de coleta de água contaminada.

    Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
    a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
    esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

APLICAÇÃO AÉREA (Algodão, Milho, Soja e Tomate):
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa
especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via
Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.
Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam
minimizadas.

Aeronave remotamente pilotada (ARP) – Para as culturas de Algodão, Milho e Soja.
A aplicação deve ser realizada somente por equipamentos que estejam em concordância com as normas e
exigências dos órgãos públicos reguladores do setor, como Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC),
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e MAPA.

Recomenda-se um volume de aplicação de 30 a 40 L/ha. Quanto maior for o índice de área foliar do alvo, mais
próximo dos 40 L/ha deve estar a aplicação. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.

Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos
posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar
todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.

Utilize pontas que produzam gotas finas a médias, para boa cobertura do alvo.

Recomendações de velocidade de aplicação, altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas
na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é
importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.

Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).

Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):

                                        Altura de voo
    Volume de        Tamanho das                           Velocidade de     Largura da faixa
                                        em relação ao
     aplicação          gotas                                aplicação         de trabalho
                                        início do alvo
   30 a 40 L/ha     Finas a médias        4 a 5* m        10 a 15* km/h          3 a 4* m




                                                                                                        Bula– FEROCE®
                                                                                                         Página 8 de 21
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                                                                          Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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     *Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a
  depender do modelo e das orientações do fabricante, pode-se trabalhar mais próximo do
  limite máximo de Altura de voo em relação ao alvo, Velocidade de aplicação e Largura da
                                    faixa de trabalho.

Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto,
não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto maior esse
intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.

Mantenha uma faixa de segurança de 50 m de distância dos possíveis alvos de deriva e organismos sensíveis ao
produto.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

         Cultura             Intervalo de segurança (Dias)
      Alho, Cebola                         21
     Algodão, Milho                        40
   Amendoim, Batata,
                                             30
      Feijão, Soja
    Cenoura, Tomate
                                             35
       (Industrial)

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
   •  Uso exclusivo para culturas agrícolas.
   •  Os usos do produto estão s aos indicados no rótulo e bula.
   •  Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as
      recomendações de uso.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS

                GRUPO                                  1B                                 INSETICIDA
                GRUPO                                  3A                                 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida FEROCE® pertence ao grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado) e ao grupo 3ª
(Moduladores de canis de sódio – Piretróide) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

                                                                                                     Bula– FEROCE®
                                                                                                      Página 9 de 21
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                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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                                                                           t: (19) 3794-5600


Para manter a eficácia e longevidade do FEROCE® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 1B e 3A. Sempre rotacionar com produtos
   de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar FEROCE® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
   (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de FEROCE® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
   aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do
   FEROCE®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Organofosforado e
   Piretróide não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na
   bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do FEROCE® ou outros produtos dos Grupos 1B e 3A
   quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
   controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
   controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
   o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
(www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).


                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
  especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
  criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
  procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
  de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
  botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
  limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) recomendado: macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
  mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
- Ao abrir a embalagem externa, utilizar os sacos hidrossolúveis sem abri-los ou cortá-los.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e

                                                                                                     Bula– FEROCE®
                                                                                                     Página 10 de 21
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                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                           w: br.uplonline.com
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                                                                           t: (19) 3794-5600


 procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
  entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
  aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
  condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
  entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
  ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
  com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
  do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o
  final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
  para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
  entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
  lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
  árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
  do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                              Nocivo se ingerido
                                      ATENÇÃO
                                                              Pode ser nocivo se inalado




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, cartilha informativa e/ou receituário agronômico do produto.



                                                                                                     Bula– FEROCE®
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                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância
durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                                      - INTOXICAÇÕES POR FEROCE® –
                                          INFORMAÇÕES MÉDICAS

 GRUPO QUÍMICO             ACEFATO: Organofosforado; BIFENTRINA: Piretroide.
 CLASSE
                           CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
 TOXICOLÓGICA
                           Dérmica e inalatória.
 VIAS DE EXPOSIÇÃO         Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                           considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
                           Acefato: O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato gastrintestinal,
                           favorecido pela presença de solventes e tensoativos na formulação.
                           Após a absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecidos do organismo,
                           atingindo altas concentrações no fígado, onde é metabolizado. A eliminação ocorre
                           principalmente pela urina (em média, 90%), com uma pequena porção sendo
                           eliminada pelas fezes (1%). Sua meia-vida varia muito, dependendo da composição
                           da formulação e da via de istração.
                           Bifentrina: em ratos, a absorção pela via oral foi limitada, cerca de 50% da dose
                           istrada. O pico de concentração plasmática foi atingido de 4 a 6 horas após a
                           ingestão.
                           A bifentrina foi amplamente distribuída pelo organismo de ratos, principalmente pela
                           pele e tecido adiposo. Esta substância pode atravessar a barreira placentária e,
                           também, ser transferida para o leite materno.
 TOXICOCINÉTICA            A biotransformação foi ampla e ocorreu principalmente através de reações de
                           hidrólise seguida de oxidação e conjugação.
                           A excreção em ratos foi rápida, predominantemente nas primeiras 48 horas e ocorreu
                           principalmente através das fezes (66-83%), com 20-30% da dose excretada via bile,
                           e 9-25% através da urina.
                           A bifentrina demonstrou potencial de bioacumulação no tecido adiposo e pele de
                           ratos, cerca de 3% da dose permaneceu retida no organismo, com meia vida de
                           depuração do tecido adiposo de cerca de 51 dias.
                           Como os demais piretroides, a bifentrina é apresentada como uma mistura de
                           estereoisômeros. Foi demonstrada uma biotransformação não seletiva dos
                           enantiômeros da bifentrina com uma biotransformação e eliminação simétrica de
                           ambos os enantiômeros (R e S), sem preferências enantioméricas. Não foi observada
                           diferença entre os sexos no perfil de distribuição e eliminação desta substância em
                           ratos.
                           Acefato: O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que
                           impede a degradação do mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula nas
                           terminações nervosas. Disso, resulta uma hiperestimulação de células musculares,
                           glandulares, ganglionares, do sistema nervoso autônomo (causando efeitos
                           muscarínicos - SN parassimpático - e nicotínicos - SN simpático e motor) e do
                           sistema nervoso central (SNC).
 TOXICODINÂMICA
                           Bifentrina: a bifentrina é um piretroide tipo I, ou seja, que não possui um grupo
                           ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para este tipo de
                           piretroide envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células
                           nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período maior para
                           repolarização. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e
                           resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares.

                                                                                                       Bula– FEROCE®
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                                                                     Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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                  Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
                  Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado nocivo se
                  ingerido e possivelmente nocivo se inalado. O produto não apresentou potencial de
                  sensibilização dérmica em estudos em animais. Não apresentou potencial de irritação
                  dérmica nem ocular.

                  Acefato: O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou em
                  até 12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da toxicidade,
                  da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e da frequência
                  da exposição ao agrotóxico e de exposições prévias a outros inibidores da
                  colinesterase. O quadro clínico é constituído por efeitos muscarínicos, nicotínicos e
                  do sistema nervoso central:
                  -    Efeitos    muscarínicos      (síndrome     muscarínica,      colinérgica       ou
                  parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
                  broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo,
                  miose puntiforme e paralítica com visão borrada, bradicardia, cefaleia, incontinência
                  urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação, hipovolemia e hipotensão
                  graves, resultando em choque.
                  - Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial,
                  mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral,
                  indicativos de gravidade. Pode haver paralisia da musculatura respiratória, levando
                  à morte por parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial podem
                  manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
                  - Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
                  mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
                  Também podem ocorrer manifestações tardias:
                  - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da
                  crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e
                  debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções
SINTOMAS E        proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares cranianos
SINAIS CLÍNICOS   e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4-21 dias de assistência
                  ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a
                  exposição.
                  - Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia simétrica,
                  distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é
                  desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se
                  caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de extremidades, sobretudo
                  inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após
                  exposições agudas e intensas.
                  - Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
                  natureza     neuropsiquiátrica,    com    depressão,     ansiedade,     irritabilidade,
                  comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser observado. Risco
                  de síndromes extrapiramidais tardias e doença de Guillain-Barré. Em embriões e
                  fetos, há risco de alteração do neuro desenvolvimento.

                  Exposição cutânea: o contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
                  vermelhidão.
                  Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de acefato também
                  pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica,
                  nicotínica e/ou neurológica.
                  Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                  vermelhidão.
                  Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído pelos
                  efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
                  Efeitos crônicos: os principais efeitos da exposição ao acefato, tanto aguda quanto
                  repetida, são decorrentes da inibição da acetilcolinesterase. Os organosfosforados
                  são rapidamente biotransformados e excretados, e a intoxicação subaguda ou
                  crônica são raras. No entanto, intoxicações agudas ou a exposição crônica podem
                  levar a efeitos adversos tardios. Como a reversibilidade da inibição da

                                                                                               Bula– FEROCE®
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                                                                 Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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              acetilcolinesterase ocorre de forma lenta para os organofosforados, pode haver um
              acúmulo deste efeito. Assim, um indivíduo pode experimentar uma inibição
              progressiva da acetilcolinesterase até atingir níveis críticos que geram sinais e
              sintomas que se assemelham aos produzidos pela exposição aguda. A interrupção
              da exposição normalmente resulta em recuperação completa do indivíduo.

              Bifentrina: a exposição aguda a bifentrina, pelas vias oral, dérmica e inalatória, pode
              causar efeitos tóxicos característicos de intoxicação por piretroides como efeitos no
              sistema nervoso central (dor de cabeça, tonturas, convulsões e coma) e no sistema
              nervoso periférico (parestesia). O contato com a pele pode causar sensibilização
              dérmica. Reações de hipersensibilidade respiratória são raras em intoxicações por
              piretroides tipo I, mas podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.
              Exposição cutânea: em contato com a pele pode causar parestesia (sensação de
              coceira e queimação ou formigamento na pele), irritação com vermelhidão e
              ressecamento além de dermatite de contato em indivíduos susceptíveis. Sintomas
              sistêmicos conforme descritos em exposição oral também podem ocorrer em caso
              de absorção da substância pela via dérmica.
              Exposição respiratória: se inalada, a substância pode causar efeitos irritantes no
              trato respiratório caracterizados por tosse, ardência no nariz e na garganta. Pessoas
              sensíveis podem apresentar reações de hipersensibilidade manifestadas por espirros,
              respiração ofegante, broncoespasmos, rinite, faringite, bronquite e pneumonite.
              Sintomas sistêmicos conforme descritos em exposição oral também podem ocorrer
              em caso de exposição a grandes quantidades da substância pela via inalatória.
              Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com dor,
              lacrimação, ardência e vermelhidão.
              Exposição oral: se ingerida, pode causar irritação no trato gastrointestinal,
              manifestada por sensação de queimação na boca, laringe e faringe, náusea, vômito
              e diarreia. A exposição oral a grandes quantidades de bifentrina também pode causar
              efeitos tóxicos sistêmicos manifestados por parestesia (sensação de coceira e
              queimação ou formigamento na pele), dores de cabeça, tremores, salivação,
              tonturas e, em casos mais graves, podem ocorrer convulsões e coma.
              Efeitos crônicos: o sistema nervoso foi identificado como o principal alvo de
              toxicidade da bifentrina em estudos em animais de experimentação. O sintoma mais
              frequentemente relatado nos estudos de exposição ocupacional é a parestesia,
              caracterizada por dormência, coceira, queimação ou formigamento da pele.
              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
              quadro clínico compatível.

              Acefato: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
              clínico compatível, associado ou não à redução da atividade da colinesterase. Queda
              em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição recente importante.
              Queda de 50% é geralmente associada à exposição intensa. A pseudocolinesterase
              sérica é um indicador sensível, mas não específico. Ambas podem demorar 3-4
DIAGNÓSTICO   meses para se normalizar. É importante lembrar que a atividade colinesterásica varia
              fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo para outro. A identificação das
              substâncias e seus metabólicos em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas
              não é facilmente realizável. Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens
              de eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim
              como gasometria, ECG (prolongamento do segmento QT) e RX tórax (edema
              pulmonar e aspiração).
              Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
              imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.

              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
              respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta
TRATAMENTO    atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
              descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma
              a não se contaminar com o agente tóxico.


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Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória,
além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa.
Avaliar estado de consciência.

Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. istrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.

Medidas de descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.

Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha
a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
 - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por acefato ou bifentrina. Avaliar a necessidade de istração de
carvão ativado. Se necessário, quando a ingestão for recente e paciente ainda
assintomático, istrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a
50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada devido ao risco de
aspiração. Somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da
substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser
realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).

Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. istrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

Exposição dérmica:
Remover as roupas e órios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar
a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem,
o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as
partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem
contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

ANTÍDOTO:
Acefato: atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre
os efeitos nicotínicos. Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a

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0,05 mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro fisiológico na proporção de 1:2.
Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de atropina disponíveis
no mercado têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou 0,50 mg/mL.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e se baseia
na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do
desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de
intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e
taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção
destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão
não contraindica a atropinização. São indicados a supervisão e o tratamento
sintomático do paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo
em observação por 72 horas, com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de
pulso. A ação letal dos organofosforados é comumente atribuída à insuficiência
respiratória, pelos mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar,
falência da musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório
por hipóxia.
A istração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase.
Seu efeito é importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção da
Síndrome intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos muscarínicos. A
pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de contaminação importante,
seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser mais efetivo, mas a
pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em intoxicações por
compostos lipossolúveis.
Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer o máximo da
atividade enzimática até a eliminação do acefato.
Dose de ataque:
Adultos: 1 g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC, em
doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser
repetida a partir de 2 horas após a primeira istração, não ultraando a dose
máxima de 12 g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou
SC. Não exceder 4 mg/kg/min.
A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses, com
taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob o
controle médico.

Medidas sintomáticas e de manutenção:
Acefato:
- Monitorar o paciente cuidadosamente no começo da toxicidade por atropina, a qual
se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais, hipertermia,
delírio e retenção urinária.
- Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob
controle médico.
Bifentrina:
- Avalie a utilização de anti-histamínicos injetáveis como uma das opções para o
controle das reações alérgicas que podem ser causadas pela bifentrina.
- Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de vitamina
E tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos.
- Tratar as dermatites de contato decorrentes da exposição cutânea aos piretroides
com corticoides tópicos
- Considerar a istração de beta-agonistas ou corticoides sistêmicos para o
controle das reações asmáticas, principalmente em pacientes que tenham
predisposição ou histórico dessas.



                                                                           Bula– FEROCE®
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                          - O tratamento de reações anafiláticas deve ser feito por meio de epinefrina
                          subcutânea, epinefrina intravenosa e e ventilatório.
                          - Avaliar a necessidade de istração de broncodilatadores para o tratamento de
                          broncoespasmos.
                          - Em caso de desenvolvimento de acidose metabólica causado pela exposição oral a
                          piretroides e redução significativa dos níveis séricos de bicarbonato, avaliar o
                          tratamento com infusão de bicarbonato de sódio.
                          - Avaliar a necessidade de istração de benzodiazepínicos para o controle de
                          convulsões causadas por piretroides.
                          Não istre morfina, succinilcolina, suxametônio e demais relaxantes
                          musculares despolarizantes, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
                          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
 CONTRAINDICAÇÕES         pneumonite química.
                          A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
                          vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
                          pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                          quantidade não significativa.
 EFEITOS DAS
 INTERAÇÕES               Acefato: Possui efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou carbamatos.
 QUÍMICAS
                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                          tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                          Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                          As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                          de Notificação Compulsória.
 ATENÇÃO
                          Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                          Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
                          Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
                          Correio eletrônico da empresa: [email protected]

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 981,1 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste (>3,658 mg/L/4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema, que foi revertido
em até 48 horas. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia e quemose na
conjuntiva, que foram revertidas em até 72 horas após a aplicação. Não houve danos ao epitélio da córnea. Nas
condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.


Efeitos crônicos:
Acefato: Após a istração oral crônica de Acefato, foram observadas: inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade pulmonar;
rinite (camundongos) e alterações comportamentais.

Bifentrina: O sistema nervoso é o principal alvo da toxicidade repetida da bifentrina. Os principais efeitos
neurotóxicos observados em cães, camundongos e ratos após exposição pela via oral foram tremores e
convulsões. Em estudos de 2 anos em ratos, LOAEL de 100 ppm (equivalente a 4,7 mg/kg p.c. dia em machos e
6,1 mg/kg p.c./dia em fêmeas) e NOAEL de 50 ppm (equivalente a 2.3 mg/kg p.c. dia em machos e 3 mg/kg

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p.c./dia em fêmeas). Em cães, LOAEL de 3 mg/kg p.c./dia e NOAEL de 1,5 mg/kg p.c./dia em estudo de 52
semanas. Em estudo de toxicidade repetida (21 dias) pela via dérmica, em ratos, o NOAEL estabelecido foi de 50
mg/kg p.c. para os efeitos sistêmicos (tremores, marcha cambaleante e flexão exagerada do membro posterior).
Em estudo em camundongos foi observado aumento da incidência de tumores, estatisticamente relevante apenas
na maior dose testada de 600 ppm (92 mg/kg p.c./dia). Em ratos, no entanto, não foi observado aumento na
incidência de tumores. A relevância para humanos destes achados observados em camundongos é desconhecida,
mas, devido à ausência de tumores em ratos e ausência de potencial genotóxico da bifentrina em estudos in vitro
e in vivo, níveis seguros de exposição foram estabelecidos.
Em estudo de toxicidade para a reprodução, não foram observados efeitos tóxicos sobre os parâmetros
reprodutivos em ratos. Em estudos em ratos e coelhos, não foram observadas evidências de potencial
teratogênico.

                          DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
   AMBIENTE:

•    Este produto é:
         Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
    X    Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
         Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
         Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
    principalmente águas subterrâneas.
•   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o
    produto no período de maior visitação das abelhas.
•   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
    metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
    cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamento de animais e vegetação suscetível
    a danos.
•   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
    aeroagrícolas.
•   Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
    contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
    ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
   CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
   materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
   Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


                                                                                                     Bula– FEROCE®
                                                                                                     Página 18 de 21
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                                                                          Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                          Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                          w: br.uplonline.com
                                                                          e: [email protected]
                                                                          t: (19) 3794-5600


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos
   Agropecuários S.A - Telefone de Emergência: 0800 707 7022 - (19) 3518-5465.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
   protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
   Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
   devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
   telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
   coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
   Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
   ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
   dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
   produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2 ou pó químico, ficando a favor do
   vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
   EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.


                                                                                                    Bula– FEROCE®
                                                                                                    Página 19 de 21
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                                                                            Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                            Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                            w: br.uplonline.com
                                                                            e: [email protected]
                                                                            t: (19) 3794-5600


• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

   ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
   ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
   cheias.
   Use luvas no manuseio dessa embalagem.
   Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
   (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
   Canais de Distribuição.

   DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
   usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
   da compra.
   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.


                                                                                                      Bula– FEROCE®
                                                                                                      Página 20 de 21
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                                                                          Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                          Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                          w: br.uplonline.com
                                                                          e: [email protected]
                                                                          t: (19) 3794-5600


  O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
  após a devolução da embalagem vazia.

  TRANSPORTE
  Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
  As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
  animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -
  modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGENS SECUNDÁRIAS NÃO CONTAMINADAS

  ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

  ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
  ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
  cheias.

  DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
  ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

  TRANSPORTE
  As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
  animais e pessoas.

  DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
  Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

  É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
  FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

  EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
  RESTOS DE PRODUTOS.

  A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
  do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

  PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
  Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
  telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
  A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
  com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
   determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos
   e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
   Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
   atividades agrícolas.




                                                                                                    Bula– FEROCE®
                                                                                                    Página 21 de 21
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