Alvofix I
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Acaricida/Inseticida
bifentrina (piretróide) (400 g/L)

Informações

Número de Registro
41424
Marca Comercial
Alvofix I
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
bifentrina (piretróide) (400 g/L)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Batata
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Migdolus fryanus
Broca-da-cana; Migdolus
Cana-de-açúcar
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Canola
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Eucalipto
Leptocybe invasa
Vespa-da-galha
Eucalipto
Thaumascotocoris peregrinus
Percevejo-bronzeado
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Melancia
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Melão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Milho
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Uva
Maecolaspis trivialis
Besouro-dos-frutos; Besouro-verde

Conteúdo da Bula

                                    2025-01-03
                               CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
                                                                   ALVOFIX I

                            Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob o nº 41424
COMPOSIÇÃO:
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl (Z)-(1RS,3RS)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-
enyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate (BIFENTRINA).................................................. 400 g/L (40% m/v)
Solvent Naphtha (Petroleum) [Heavy Aromatic Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic]
(NAFTA DE PETRÓLEO)……………..................................................................……………………….. 500 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes.............................................................................................................. 100 g/L (10 % m/v)
                    GRUPO                                                 3A                                        INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Inseticida e Acaricida de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Bifentrina: Piretróide
                    Nafta de Petróleo: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR.
CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30.
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR nº 004001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BIFENTHRIN TÉCNICO BHARAT - Registro MAPA nº TC08520
Bharat Rasayan Limited - 2 km Stone, Madina-Moknra road, Village Mokhra, District Rohtak, Haryana, 124022
– Índia
FORMULADOR:
BHARAT RASAYAN LIMITED - 2 km Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra, Distt. Rohtak, Haryana – Índia
CHD’S AGROCHEMICALS SAIC. - Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru Hernandarias - Paraguai.
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D'Agua,
Mairinque, São Paulo, Brasil, CEP: 18120-970 - CNPJ: 47.226.493/0001-46.
MANIPULADOR:
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D'Agua,
Mairinque, São Paulo, Brasil. CEP: 18120-970 - CNPJ: 47.226.493/0001-46
                                     Nº do lote ou partida:
                                      Data de fabricação                            VIDE EMBALAGEM
                                     Data de vencimento
   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A
                                    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
                            Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
                                                 Inflamável
             CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
       CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
                                  PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

                                                                                                                                                  1
                                                                                              2025-01-03




INSTRUÇÕES DE USO:
O ALVOFIX I é um inseticida para aplicação foliar de contato e ingestão pertencente ao grupo do piretróide,
indicado para o controle de insetos-praga nas culturas de Algodão, Batata, Cana-de-açúcar, Eucalipto, Feijão,
Melancia, Melão, Milho, Soja e Uva.

CULTURAS, PRAGAS, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                                             Pragas
                                                                     Dose do produto
          Cultura                        Nome comum                                        Volume da calda
                                                                        comercial
                                       (Nome científico)
                                         Ácaro-rajado
                                                                        150 ml/ha
                                     (Tetranychus urticae)                                     300 L/ha
                                    Curuquerê-do-algodão                                      (terrestre)
                                                                        100 ml/ha
                                     (Alabama argillacea)
                                    Bicudo-do-algodoeiro
          Algodão                                                       150 ml/ha              300 L/ha
                                    (Anthonomus grandis)
                                                                                              (terrestre)
                                       Lagarta das maçãs
                                                                        175 ml/ha
                                      (Heliothis virescens)
                                                                                             10 - 50 L/ha
                                      Lagarta-do-cartucho
                                                                        175 ml/ha               (aéreo)
                                   (Spodoptera frugiperda)
 Número, época e intervalo de aplicação: Aplicar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
 Aplicar logo após o início da infestação. Reaplicar no caso de reinfestação, com intervalo máximo de 5 dias
 entre elas, respeitando o número máximo de aplicações.
                                                                                           200 L/ha
                                       Larva alfinete                                     (terrestre)
          Batata                                                   250 ml/ha
                                   (Diabrotica speciosa)                                 10 - 50 L/ha
                                                                                            (aéreo)
 Número, época e intervalo de aplicação: Aplicar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultura.
 Aplicar no sulco de plantio no momento da semeadura e na amontoa. Realizar 02 aplicações por ciclo
 cultura (plantio e amontoa).
                                           Cupins
                                   (Heterotermes tenuis)           300 ml/ha                90 L/ha
                                 (Procornitermes triacifer)                               (terrestre)
                                                                                         10 - 50 L/ha
                                          Migdolus                 600 ml/ha                (aéreo)
                                     (Migdolus fryanus)
      Cana-de-açúcar
                                    Cigarrinha-das-raízes
                                                               300 – 600 ml/ha         100 – 200 L/ha
                                 (Mahanarva fimbríolata)
                                                                                          (terrestre)
                                       Bicudo da Cana                                    10 – 50 L/ha
                                                               300 – 600 ml/ha
                                    (Sphenophorus levis)                                    (aéreo)

 Número, época e intervalo de aplicação:
 Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.




                                                                                                           2
                                                                                            2025-01-03
                                          Pragas
                                                                 Dose do produto
         Cultura                     Nome comum                                        Volume da calda
                                                                     comercial
                                    (Nome científico)
Para o controle dos cupins (Heterotermes tenuis e Proconitermes triacifer) e migdolus (Migdolus frianus),
a aplicação deve ser realizada na semeadura, no sulco do plantio ou pulverizar em cana soca aplicando o
produto dirigido à base da soqueira.
Para controle da cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata), a pulverização sobre a soqueira deve ser
diretamente sobre a linha de cultivo aplicando o produto em jato dirigido à base da soqueira (sequeira das
plantas). Aplicar em áreas com histórico de ocorrência da praga.
Para o controle do Bicudo da Cana (Sphenophorous levis), realizar a pulverização em cana soca, logo no
início da brotação, aplicando o produto em jato dirigido à base da soqueira.
                                  Percevejo-bronzeado                                       200 L/ha
                                                                  100 – 150 ml/ha
                              (Thaumastocoris peregrinus)                                  (terrestre)
    Eucalipto (campo)
                                     Vespa-da-galha                                       10 - 50 L/ha
                                                                  150 – 250 ml/ha
                                   (Leptocybe invasa)                                        (aéreo)
                                     Vespa-da-galha              75 – 125 ml/100 L        20mL/m2 de
    Eucalipto (viveiro)
                                   (Leptocybe invasa)                 de água               bandeja
Número, época e intervalo de aplicação:
Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
Para o controle dos alvos da cultura do Eucalipto no campo, aplicar logo após o início da infestação e
reaplicar em caso de reinfestação. Efetuar a aplicação de forma que possibilite boa cobertura da parte
aérea das plantas. A pulverização deve ser de preferência a alto volume, procurando obter uma perfeita
cobertura da parte interna e ponteiro das plantas, utilizando pulverizadores de pistola ou turbo
atomizadores. Para controle em viveiro, aplicar o produto através de rega das bandejas utilizando um
regador comum ou pulverizador costal. Iniciar a aplicação logo após o início da infestação, reaplicar se
houver reinfestação.
                                                                                        100 - 200 L/ha
                                    Cigarrinha-verde                                       (terrestre)
          Feijão                                                   10 - 20 ml/ha          20  - 50 L/ha
                                  (Empoasca kraemeri)
                                                                                             (aéreo)

Número, época e intervalo de aplicação:
Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
Iniciar a aplicação quando o aparecimento da praga ou quando forem constatados 1 insetos por folíolo.
Repetir a aplicação se necessário em um intervalo de 7 dias.
                                                                                   300 - 500 L/ha
                                     Mosca-branca                                    (terrestre)
    Melancia e Melão                                                250 ml/ha
                                (Bemisia tabaci - Raça B)                           20 - 50 L/ha
                                                                                       (aéreo)
Número, época e intervalo de aplicação:
Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura.
Iniciar a aplicação assim que constatada a presença da praga na cultura.
                                      Larva alfinete                               300 - 500 L/ha
           Milho                                                     75 ml/ha
                                  (Diabrotica speciosa)                              (terrestre)


                                                                                                         3
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                                        Pragas
                                                                  Dose do produto
         Cultura                     Nome comum                                         Volume da calda
                                                                     comercial
                                    (Nome científico)
                                                                                          20 - 50 L/ha
                                                                                            (aéreo)
 Número, época e intervalo de aplicação:
 Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura.
 Aplicar o produto no solo juntamente com a semeadura no sulco de plantio.
                                                                                         100 - 200 L/ha
                                 Lagarta-falsa-medideira                                   (terrestre)
           Soja                                                    75 - 125 ml/ha
                                 (Chrysodeixis includens)                                 20 - 50 L/ha
                                                                                             (aéreo)
 Número, época e intervalo de aplicação:
 Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
 Iniciar a aplicação quando constatado aparecimento da praga ou se constatar até 10 lagartas menores que
 1,5 cm por batida de pano. Repetir a aplicação se necessário em um intervalo de 10 dias.
                                                                                            800 L/ha
                                       Vaquinha-verde                                      (terrestre)
             Uva                                                     80 ml/ha
                                    (Maecolaspis trivialis)                               10 - 50 L/ha
                                                                                             (aéreo)
 Número, época e intervalo de aplicação:
 Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura.
 Aplicar logo após o início da infestação.
(1) O volume de calda indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnica d equipamento
de aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO:
O inseticida e acaricida ALVOFIX I pode ser aplicado por via terrestre através de pulverizadores manuais,
tratorizados e regador (para viveiro de eucalipto) e via aérea conforme indicado para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Siga sempre as boas
práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro
Agrônomo responsável.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção a Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e
em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos 1/2 de sua
capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do
pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda
deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do
pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da
aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental.
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O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o
maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos
estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE
DO APLICADOR
Inversão térmica:
O potencial de deriva alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical
do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento
lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do
sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível
do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento
da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente
dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado
na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar
a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas)
deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais
(velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e,
principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma
distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas
as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de
deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir
a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de
gotas.

Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado
abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores
instantâneos:
− Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
− Umidade relativa ao ar acima de 50%.
− Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 goras) e a tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.
Para o EUCALIPTO (CAMPO), a pulverização deve ser feita utilizando pulverizadores de pistola ou turbo
atomizadores.
- Pulverização com pistola: utilizar pressão de trabalho de 200 a 300 lb./pol2 para plantas de até 6 metros de
altura. Para alturas superiores, utilizar pressão superior e bicos com orifícios maiores.
- Pulverização com turbo atomizador e nebulizadores florestais: a regulagem/distribuição dos bicos deve

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ser feita de maneira que o volume de calda a ser aplicado obedeça a uma relação com a massa foliar da
árvore.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea:
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas
agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na
legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o
Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo
desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado
na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar
a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas)
deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais
(velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e,
principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre
a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do
avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas
de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado
abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores
instantâneos:
− Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
− Umidade relativa do ar acima de 50%.
− Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
− Aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e a tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
   recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual

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recomendados para este fim no item “Dados Relativos a Proteção da Saúde Humana”. Não limpe
equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de
acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.

INTERVALO DE SEGURANÇA: (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
Cultura                                            Intervalo (dias)
Algodão             ................................    15
Batata              ................................    35
Cana-de-açúcar ................................         (1)
Eucalipto           ................................    UNA
Feijão              ................................    20
Melancia            ................................    7
Melão               ................................    7
Milho               ................................    (1)
Soja                ................................    20
Uva                 ................................    7
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego
UNA = Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Recomenda-se não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de
24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade para reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse
período, usar os EPI’s recomendados na bula para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
− Uso exclusivamente agrícola.
− Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
− O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo
   de segurança para cada cultura.
− Fitotoxicidade: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade
   nas culturas registradas
− Não aplicar o produto a menos de 800 m das culturas vizinhas (girassol, milho, hortas, pomares, viveiros,
   e casas de vegetação), áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de
   preservação ambiental.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

               GRUPO                                  3A                              INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ALVOFIX I pertence ao grupo 3A (moduladores do canal de sódio) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ALVOFIX I como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas,
é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
− Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de
  mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
− Usar ALVOFIX I ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
  aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
− Aplicações sucessivas de ALVOFIX I podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
  aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
− Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
  do ALVOFIX I, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Piretróides
  não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
− Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto marca comercial) ou outros
  produtos do Grupo 3A quando for necessário;
− Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
  controladas;
− Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
  culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
− Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
− Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
  para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
− Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
  IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros

                                                                                                          8
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visam o melhor equilíbrio do sistema.

                MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
 ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
                                     COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca;
− Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
  da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
− Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
  criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e de animais;
− Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma
  de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
  compridas ando por cima dos punhos das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
  filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
  manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
  segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;

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− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas ando por cima dos punhos das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
  P2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
  final do período de reentrada;
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo
  após a aplicação;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entra a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
  evitar contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
  lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
− Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, viseira ou óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoas treinadas e devidamente protegidas.
− Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                     Tóxico se ingerido
                                                          Pode ser nocivo em contato com a pele
                                       PERIGO                  Provoca irritação ocular grave
                                                        Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias
                                                                         respiratórias


                                                                                                          10
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita
água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve-se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                    INTOXICAÇÕES POR ALVOFIX I
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS

                       BIFENTRINA: Piretróide
  Grupo químico
                       NAFTA DE PETRÓLEO: Hidrocarboneto aromático
   Classificação
                       Categoria 3: Produto Moderadamento Tóxico
    toxicológica
 Vias de exposição     Dérmica, inalatória e oral.
                       BIFENTRINA: Em ratos, a absorção pela via oral foi limitada, cerca de 50% da dose
                       istrada. O pico de concentração plasmática foi atingido de 4 a 6 horas após
                       a ingestão. Bifentrina foi amplamente distribuída pelo organismo de ratos,
                       principalmente pela pele e tecido adiposo. Esta substância pode atravessar a
                       barreira placentária e também ser transferida para o leite materno. A
                       biotransformação foi ampla e ocorreu principalmente através de reações de
                       hidrólise seguida de oxidação e conjugação. A excreção em ratos foi rápida,
                       predominantemente nas primeiras 48 horas e ocorreu principalmente através das
                       fezes (66-83%), com 20-30% da dose excretada via bile, e 9-25% através da urina.
                       A bifentrina demonstrou potencial de bioacumulação no tecido adiposo e pele de
                       ratos, cerca de 3% da dose permaneceu retida no organismo, com meia-vida de
                       depuração do tecido adiposo de cerca de 51 dias. Como os demais piretroides, a
                       bifentrina é apresentada como uma mistura de estereoisômeros. Foi demonstrada
   Toxicocinética      uma biotransformação não seletiva dos enantiômeros da bifentrina com uma
                       biotransformação e eliminação simétrica de ambos os enantiômeros (R e S), sem
                       preferências enantioméricas. Não foi observada diferença entre os sexos no perfil
                       de distribuição e eliminação desta substância em ratos.
                       NAFTA DE PETRÓLEO: a nafta é absorvida pelo trato gastrointestinal, trato
                       respiratório e, em menor extensão, pela via dérmica. A distribuição ocorre
                       amplamente nos tecidos, de acordo com a lipofilicidade e a constituição do
                       organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo, podendo atravessar barreiras
                       biológicas como a barreira hematoencefálica. Por qualquer via que seja absorvida,
                       a nafta é rapidamente metabolizada e eliminada. Os hidrocarbonetos aromáticos
                       são biotransformados por oxidação via enzimas do sistema citocromo P-450, e os
                       intermediários metabólicos podem ser conjugados com glucuronídeos, sulfatos,
                       glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina. A eliminação da
                       nafta pode ocorrer através da via pulmonar (ar exalado). Os metabólitos
                       resultantes da oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus
                       compostos precursores e são, assim, sujeitos à excreção urinária, ou, em alguns
                       casos, à excreção biliar. Solventes hidrocarbonetos podem ser secretados no leite
                       em lactantes expostas. Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados
                       rapidamente, um leve potencial de bioacumulação em tecidos como rins, fígado,
                       cérebro e tecido adiposo pode ser observado.
                                                                                                        11
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                    BIFENTRINA: A bifentrina é um piretroide tipo I, ou seja, que não possui um grupo
                    ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para este tipo de
                    piretróide envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células
                    nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período maior para
                    repolarização. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e
                    resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares.
                    NAFTA DE PETRÓLEO: Sistema nervoso central (SNC) - A exposição aguda a
                    hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção destes solventes para a
                    corrente sanguínea e possibilita que atravessem a barreira hematoencefálica,
Toxicodinâmica
                    podendo levar à depressão do SNC. Devido à característica lipofílica, dissolve a
                    porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a função das
                    proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada lipídica ou por alterar a
                    conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar e a pneumonite após
                    inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação
                    direta com as membranas das células nervosas, o que pode causar
                    broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima pulmonar,
                    resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos
                    alvéolos.
                    As informações detalhadas abaixo para o BIFENTRINA foram obtidas de estudos
                    agudos com animais de experimentação tratados com a formulação Alvofix I:
                    Exposição oral: A istração da substância-teste em ratos não resultou em
                    mortes, ou alterações clínicas ou comportamentais na dose de 50 mg/kg peso
                    corporal (pc). Os animais tratados na dose de 300 mg/kg pc apresentaram
                    prostração leve a moderada, tremores, dispneia e morte.
                    Exposição inalatória: Não foi observada mortalidade. Os sinais clínicos observados
                    com istração da substância-teste em ratos foram tremores, epistaxe e
Sintomas e sinais   hiperreflexia na avaliação do dia 1, nas avaliações seguintes nenhum outro sinal
     clínicos       clínico foi observado.
                    Exposição cutânea: A substância-teste aplicada na pele dos ratos não resultou em
                    mortes, ou alterações clínicas ou comportamentais.
                    Exposição ocular: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu
                    opacidade, área, hiperemia e quemose, sendo reversível em 7 dias.
                    NAFTA DE PERÓLEO: A Ingestão de substâncias da classe dos hidrocarbonetos
                    aromáticos pode causar tosse, náusea, vômitos, diarreia, dor/queimação
                    abdominal, taquidisritmia cardíaca. A ingestão e a inalação podem causar
                    depressão do sistema nervoso central, caracterizada por náuseas, dor de cabeça,
                    tontura, perda da coordenação, inconsciência e coma.
                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
  Diagnóstico
                    quadro clínico compatível.

                    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração
                    boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta
                    atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                    descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
                    forma a não se contaminar com o agente tóxico.

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             Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
             orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
Tratamento   sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
             respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
             endovenosa. Avaliar estado de consciência.
             Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
             orais se necessário. istrar oxigênio conforme necessário para manter
             adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
             ventilação pulmonar assistida.
             Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar
             protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
             Exposição oral:
              − Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
                  Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração.
              − A istração de carvão ativado é contraindicada.
              − Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
                  mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                  indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
             Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar
             quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou
             dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema
             pulmonar, bronquite ou pneumonia. istrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
             conforme necessário.
             Exposição dérmica: Remover as roupas e órios contaminados e proceder
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios),
             unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a
             irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
             específico.
             Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
             temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
             lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento específico.
Tratamento
             ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
             de e de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

             Medidas sintomáticas e de manutenção:
             − Avalie a utilização de anti-histamínicos injetáveis como uma das opções para o
               controle das reações alérgicas que podem ser causadas pela bifentrina.
             − Considerar a istração de beta-agonistas ou corticoides sistêmicos para o
               controle das reações asmáticas, principalmente em pacientes que tenham
               predisposição ou histórico dessas.
             − O tratamento de reações anafiláticas deve ser feito por meio de epinefrina
               subcutânea, epinefrina intravenosa e e ventilatório.
             − Tratar as dermatites de contato decorrentes da exposição cutânea aos
               piretroides com corticoides tópicos.
                                                                                              13
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                          − Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de
                            vitamina E tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos.
                          − Em caso de desenvolvimento de acidose metabólica causado pela exposição
                            oral à bifentrina e redução significativa dos níveis séricos de bicarbonato,
                            avaliar o tratamento com infusão de bicarbonato de sódio.
                          − Avaliar a necessidade de istração de benzodiazepínicos para o controle
                            de convulsões causadas pela bifentrina.
                          − Avaliar a necessidade de istração de broncodilatadores para o
                            tratamento de broncoespasmos
                          A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são contraindicadas em
                          casos de intoxicação por hidrocarbonetos aromáticos devido ao aumento do risco
                          de aspiração e consequente desenvolvimento de pneumonite química.
   Contraindicações
                          A istração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
                          hidrocarbonetos aromáticos, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a
                          probabilidade de vômito e aspiração.
 Efeitos das interações
                          Não disponível.
        químicas
                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                          informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de
                             Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS
                           As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
      ATENÇÃO
                                                      Notificação Compulsória.
                             Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                                     Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária
                                        Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 50 - 300 mg/kg p.c
DL50 cutânea em ratos > 2000 mg/kg p.c
CL50 inalatória em ratos: > 3,719 mg/L, os animais testados apresentaram tremores, epistaxe e hiperreflexia.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: A substância-teste aplicada na pele dos coelhos foi classificada
como não irritante.
Corrosão/ Irritação ocular em coelhos: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu opacidade
de córnea, irite, hiperemia, quemose. Todos os sinais foram reversíveis dentro de 72 horas.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos Crônicos:
BIFENTRINA: Estudos conduzidos in vitro e in vivo sugerem que a bifentrina não apresenta potencial
genotóxico. A análise dos estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o
principal órgão-alvo foi o sistema nervoso, sendo os tremores os principais efeitos observados. A bifentrina
não se apresentou carcinogênica para ratos. Também não foram observados efeitos teratogênicos nem

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efeitos sob os parâmetros reprodutivos, considerados relacionados ao tratamento. Para todos os efeitos,
doses seguras de exposição a bifentrina foram estabelecidas.
NAFTA DE PETRÓLEO: em estudo neurocomportamental, conduzido em ratos pela via inalatória, foram
observados efeitos leves e reversíveis no sistema nervoso central (SNC), evidenciados pela alteração na
atividade motora e acuidade visual na concentração de 2000 mg/m³. Já no estudo de irritação respiratória
em camundongos, os efeitos de irritação e redução da frequência respiratória foram observados na
concentração de 20,3 mg/m³. Em estudos subagudos e subcrônicos conduzidos em ratos pelas vias oral e
inalatória, foram observados efeitos nos rins de ratos machos. Tais efeitos foram considerados sexo e
espécie específicos, sem relevância para os seres humanos. Não há informações adequadas para avaliação
do potencial carcinogênico da substância. No entanto, o solvente não foi considerado genotóxico com base
nos resultados negativos de estudos conduzidos in vitro e in vivo.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser um produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Parestesia (sensação de coceira e queimação ou formigamento na pele), náusea, vômito, salivação,
irritação/dificuldade respiratória (dispneia), depressão do sistema nervoso central, tontura, fraqueza, dor
de cabeça, taquicardia e/ou cianose.

     INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

− Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, peixes);
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
  o produto no período de maior visitação das abelhas;
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em aéreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de
  250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
  e vegetação suscetíveis a danos.
− Observe as disposições constantes na legislação e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamento.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
  e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e
   outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o o de pe0ssoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
   Técnicas - ABNT.
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS
   AGRÍCOLAS LTDA. – Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a
   empresa AMBIPAR (24h) 0800-707-7022.
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
   e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
   utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
   destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
   coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
   indicado acima.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
   órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
   adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
   quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a
   favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
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Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
− Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
   boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução par efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS


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A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO
MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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